diff --git a/README-pt.md b/README-pt.md index 43b46f2..f0b0687 100644 --- a/README-pt.md +++ b/README-pt.md @@ -40,11 +40,11 @@ Notas: ## Básico -- Aprenda o básico sobre Bash. Na verdade, digite `man bash` e pelo menos entenda superficialmente o seu funcionamento; é bastante simples de ler e nem é tão grande assim. Shells alternativas podem ser legais, mas Bash é a mais poderosa e sempre está disponível (aprender *somente* zsh, fish, etc, é tentador quando voce usa o seu próprio laptop, mas restringe você em muitas situações, por exemplo quando você quer usar servidores de outros). +- Aprenda o básico sobre Bash. Na verdade, digite `man bash` e pelo menos entenda superficialmente o seu funcionamento; é bastante simples de ler e nem é tão grande assim. Shells alternativas podem ser legais, mas Bash é a mais poderosa e sempre está disponível (aprender *somente* zsh, fish, etc, é tentador quando você usa o seu próprio notebook, mas restringe você em muitas situações, por exemplo quando você quer usar servidores de outros). -- Aprenda bem pelo menos um editor de text tradicional. Idealmente o Vim (`vi`), já que nenhum outro funciona tão bem nos terminais aleatorios que a gente encontra por ai (mesmo que você prefira usar o Emacs, um IDE, ou um editor hipster a maior parte do tempo). +- Aprenda bem pelo menos um editor de text tradicional. Idealmente o Vim (`vi`), já que nenhum outro funciona tão bem nos terminais aleatórios que a gente encontra por ai (mesmo que você prefira usar o Emacs, um IDE, ou um editor hipster a maior parte do tempo). -- Saiba como ler a documentação com o `man` (para os curiosos, `man man` lista os números das seções, por exemplo, 1 se refere aos comandos "regulares", 5 é sobre arquivos/convenções, e 8 se diz respeito a administração). Procure outros documentos do manual com o `apropos`. Saiba que alguns dos comandos não são executáveis, mas sim built-ins(embutidos) no bash, pra esses você poderá conseguir ajuda com `help` e `help -d`. +- Saiba como ler a documentação com o `man` (para os curiosos, `man man` lista os números das seções, por exemplo, 1 se refere aos comandos "regulares", 5 é sobre arquivos/convenções, e 8 diz respeito a administração). Procure outros documentos do manual com o `apropos`. Saiba que alguns dos comandos não são executáveis, mas sim built-ins(embutidos) no bash, pra esses você poderá conseguir ajuda com `help` e `help -d`. - Aprenda como fazer redirecionamento de saída e entrada usando `>` e `<` e pipes usando `|`. Aprenda sobre o stdout e stdin. @@ -67,7 +67,7 @@ Notas: - Usando Bash, use **Tab** para completar argumentos e **ctrl-r** para pesquisar através a história dos comandos. -- No Bash, utilize **ctrl-w** para deletar a última palavra, e **ctrl-u** para deletar tudo e voltar para o início da linha. Use **alt-b** e **alt-f** para se mover por palavras, **ctrl-k** para apagar até o final da linha, **ctrl-l** para limpar a tela. Consulte `man readline` para todos os keybindings padrões do Bash. Existem muitos. Por exemplo **alt-.** circula através dos argumentos anteriores, e **alt-*** expande um glob. +- Em Bash, utilize **ctrl-w** para deletar a última palavra, e **ctrl-u** para deletar tudo e voltar para o início da linha. Use **alt-b** e **alt-f** para se mover por palavras, **ctrl-k** para apagar até o final da linha, **ctrl-l** para limpar a tela. Consulte `man readline` para todos os keybindings padrões do Bash. Existem muitos. Por exemplo **alt-.** circula através dos argumentos anteriores, e **alt-*** expande um glob. - Alternativamente, se você adora os keybinds do vi, use `set -o vi`. @@ -89,7 +89,7 @@ Notas: - Saiba os vários sinais que você pode enviar para um processo. Por exemplo, para suspender um processo, use `kill -STOP [pid]`. Para saber a lista completas dos sinais, veja `man 7 signal`. -- Use `nohup` ou `disown` se você deseja por o processo em background executando para sempre. +- Use `nohup` ou `disown` se você deseja por o processo no background, executando para sempre. - Verifique quais processos estão escutando através de `netstat -lntp` ou `ss -plat` (para TCP; adicione `-u` para UDP). @@ -97,7 +97,7 @@ Notas: - Em scripts Bash, use `set -x` para debugar a saída. Utilize modos estritos sempre que for possível. Use `set -e` para abortar em caso de erros. Use `set -o pipefail` para também ser restrito a respeito dos erros (embora este tópico seja um pouco sútil). Para scripts mais desenvolvidos, use também `trap`. -- Em Bash scripts, subshells (escrito com parênteses) são formas convenientes de agrupar comandos. Um exemplo comum é temporariamente mover para um diretório de trabalho diferente, e.g. +- Em Bash scripts, subshells (escrito com parênteses) são formas convenientes de agrupar comandos. Um exemplo comum é temporariamente se mover para um diretório de trabalho diferente, e.g. ```bash # faz algo no diretório corrente (cd /some/other/dir && other-command) @@ -132,9 +132,9 @@ Notas: ControlPersist yes ``` -- Algumas outras opções relevantes para o ssh são sensíveis a segurança e deveriam ser habilitadas com cuidado, por exemplo para subrede ou host ou em redes confiáveis: `StrictHostKeyChecking=no`, `ForwardAgent=yes` +- Algumas outras opções relevantes para o ssh tem problemas de segurança e devem ser habilitadas com muito cuidado, por exemplo somente para subrede ou host ou em redes confiaveis (de confiança): `StrictHostKeyChecking=no`, `ForwardAgent=yes` -- Para conseguir as permissões em arquivo em forma octal, o qual é útil para as configurações do sistema mas não disponível no `ls` e fácil de se confundir, use algo como: +- Para conseguir as permissões em arquivo em forma octal, o que é útil para a configuraçao do sistema mas não disponível no `ls` e fácil de se confundir, use algo como: ```sh stat -c '%A %a %n' /etc/timezone ``` @@ -173,7 +173,7 @@ Notas: - Aprenda a respeito do `tee` para copiar da entrada padrão (stdin) para um arquivo e também para a saída padrão (stdout), como no `ls -al | tee file.txt`. -- Aprenda que as configurações de localização afetam várias ferramentas da linha de comando em formas sutis, incluindo a ordem da ordenação e performance. A maioria das instalações do Linux irá definir `LANG` ou outras variáveis de localização para o US English. Mas esteja ciente de que a ordem da ordenação irá mudar, caso você altere a localização. E saiba que as rotinas do i18n podem fazer o `sort` ou outros comandos executarem *muitas vezes* mais lentos. Em algumas situações (como o conjunto de operações ou as operações únicas abaixo) você pode seguramente ignorar a lentidão das rotinas do i18n inteiramente e usar a ordem baseada nos bytes, usando `export LC_ALL=C`. +- Aprenda que as configurações de localização afetam várias ferramentas da linha de comando em formas sutis, incluindo a ordem da ordenação e performance. A maioria das instalações do Linux irá definir `LANG` ou outras variáveis de localização para o ingles dos USA. Mas esteja ciente de que a ordem da ordenação irá mudar, caso você altere a localização. E saiba que as rotinas do i18n podem fazer o `sort` ou outros comandos executarem *muitas vezes* mais devagar. Em algumas situações (como o conjunto de operações ou as operações únicas abaixo) você pode seguramente eliminar a lentidão das rotinas do i18n inteiramente e usar a ordem baseada nos bytes, usando `export LC_ALL=C`. - Aprenda o básico sobre `awk` e `sed` para obtenção de informações simples de dados. Por exemplo, somar todos os números na terceira coluna de um arquivo de texto: `awk '{ x += $3 } END { print x }'`. Isto é provavelmente 3X mais rápido e 3X mais curto do que o equivalente em Python. @@ -226,7 +226,7 @@ Use `zsless`, `zmore`, `zcat`, and `zgrep` para manipular arquivos comprimidos. - Para saber o status da memória, execute e entenda a saída do `free` `vmstat`. Em particular, esteja ciente de que o valor "cached", é mantido pelo kernel Linux como um arquivo de cache, então este efetivamente conta como um valor de memória disponível. -- Debugar um sistema java é uma "kettle of fish", mas um simples truque nas máquinas virtuais Oracle ou algum outro tipo de JVM é que você pode executar `kill -3 ` e um completo rastreamento da pilha(stack trace) e resumo da heap (incluindo detalhes geracionais do garbage collector, os quais podem ser altamente informativos) serão vazados para stderr/logs. +- Debugar um sistema java é uma outra historia, mas um simples truque nas máquinas virtuais Oracle ou algum outro tipo de JVM é que você pode executar `kill -3 ` e um completo rastreamento da pilha(stack trace) e resumo do heap (incluindo detalhes geracionais do garbage collector, os quais podem ser altamente informativos) serão vazados para stderr/logs. - Use `mtr` como uma melhor alternativa ao traceroute, para identificar problemas na rede. @@ -244,22 +244,22 @@ Use `zsless`, `zmore`, `zcat`, and `zgrep` para manipular arquivos comprimidos. - Aprenda sobre como se conectar a um processo em execução com o `gdb` e obter informações sobre a stack trace. -- Utilize `/proc`. Este é incrivelmente útil em algumas vezes quando se deseja debugar problemas vivos. Exemplos: `/proc/cpuinfo`, `/proc/xxx/cwd`, `/proc/xxx/exe`, `/proc/xxx/fd/`, `/proc/xxx/smaps`. +- Utilize `/proc`. Este é incrivelmente útil em algumas vezes quando se deseja debugar problemas ao vivo. Exemplos: `/proc/cpuinfo`, `/proc/xxx/cwd`, `/proc/xxx/exe`, `/proc/xxx/fd/`, `/proc/xxx/smaps`. -- Quando estiver debugando o porque de algo ter dado errado no passado, `sar` pode ser de muita utilidade. Este exibe as estatísticas históricas da CPU, memória, rede e etc. +- Quando estiver debugando o porque de algo ter dado errado no passado, `sar` pode ser de muita utilidade. Ele exibe as estatísticas históricas da CPU, memória, rede e etc. - Para análises de performance mais profundas do sistema, dê uma olhada em `stap` ([SystemTap](https://sourceware.org/systemtap/wiki)), [`perf`](http://en.wikipedia.org/wiki/Perf_(Linux)), e [`sysdig`](https://github.com/draios/sysdig). - Confirme qual a sua distribuição do Linux usando (funciona na maioria das distros): `lsb_release -a`. -- Use `dmesg` sempre que algo estiver agindo de maneira estranha (isto poderia ser um hardware ou problemas de driver). +- Use `dmesg` sempre que algo estiver agindo de maneira estranha (isto pode ser um problema de hardware ou problema de driver). ## One-liners Alguns exemplos de como reunir os comandos. -- É notavelmente útil algumas vezes, que você quer obter a interseção, união e a diferença de arquivos de texto através de `sort`/`uniq`. Suponha que `a` e `b` são arquivos de texto que são únicos. Desse modo é rápido, e funciona em arquivos de tamanhos arbitrários, podem até possuírem gigabytes. (Ordenação não é limitada por memória, embora você possa precisar usar a opção `-T` se `/tmp` está em uma partição pequena.) Veja também a nota sobre `LC_ALL` a cima e as opções `-u` do `sort`(vamos deixar isso claro abaixo). +- O seguinte é notavelmente e frequentemente útil: muitas vezes você quer obter a interseção, união e a diferença de arquivos de texto através de `sort`/`uniq`. Suponha que `a` e `b` são arquivos de texto que são "uniqued" únicos. Esse modo é rápido, e funciona em arquivos de tamanhos arbitrários, podem até possuírem gigabytes. (Sorting não é limitado por memória, embora você possa precisar usar a opção `-T` se `/tmp` está em uma partição pequena.) Veja também a nota sobre `LC_ALL` acima e as opções `-u` do `sort`(vamos deixar isso claro abaixo). ```sh cat a b | sort | uniq > c # c is a union b cat a b | sort | uniq -d > c # c is a intersect b @@ -274,7 +274,7 @@ Alguns exemplos de como reunir os comandos. awk '{ x += $3 } END { print x }' myfile ``` -- Se você quer visualizar tamanhos/datas em uma árvore de arquivos, isto é como uma `ls -l` recursivo, mas é mais fácil de ler do que `ls -lR`: +- Se você quer visualizar tamanhos/datas em uma árvore de arquivos, isto é como um `ls -l` recursivo, mas é mais fácil de ler do que `ls -lR`: ```sh find . -type f -ls ``` @@ -439,7 +439,7 @@ Alguns exemplos de como reunir os comandos. ## Aviso -Com a exceção de tarefas muito pequenas, código é escrito para que outros possam ler. Junto com o poder vem a responsabilidade. O fato de você *poder* fazer algo usando Bash não significa necessariamente que você deve! ;) +Com a exceção de tarefas muito pequenas, código é normalmente escrito para que outros possam ler. Junto com o poder vem a responsabilidade. O fato de você *poder* fazer algo usando Bash não significa necessariamente que você deve! ;) ## Licença